segunda-feira, 6 de maio de 2013

Veja a história Judith Cabaud

Judith Cabaud

Jovem judia - A religião judaica que levou à Religião Cristã

Judith Cabaud, que tinha escrito uma biografia do Rabi-Chefe, Israel Zolli, nasceu no Brooklyn, Nova Yorque, de família judaica, observante rigorosa de sua religião. Seus avós moravam na Polônia, de descendência polonesa e russa. Depois emigraram para os Estados Unidos, onde Judith veio a nascer. Seus pais, como também seus avós, morreram cedo. Como adolescente sentia um grande vazio interior; sentia-se só na vida.

Apesar de seus progenitores na criação dos filhos serem muito amarrados às suas tradições judaicas, Judith enfrentou muitas dúvidas; perguntava-se:
1) o que se entende por ser judeu?
2) Nós, judeus, o Povo Eleito; mas qual a finalidade, ao sermos escolhidos por Deus? Porém não encontrou respostas convincentes. Quando entrou na Universidade, ela decidiu estudar algo mais prático e se jogou inteiramente ao estudo das ciências naturais: da biologia e da anatomia. Porém, suas dúvidas não sumiram, mas aumentaram: o que é a religião? Deus é alguém ou algo? Onde se acha? "Achava que nenhuma religião histórica podia me dar respostas convincentes. E questionava a mim mesma se Deus realmente se interessava por mim. É verdade que se preocupava comigo?

Mudou para a França

Judith decidiu completar seu terceiro ano de universidade na França. Quando partiu, praticamente não acreditava mais em nada, nem pra¬ticava sua religião. Estava em estado de crise; ela mesma descreve o que lhe acontecera quando, com apenas 20 anos: "Deus estava me esperando na França. Ele me fez encontrar um jovem que posteriormente se tornou meu marido; visitei as belas igrejas góticas da França. Li os pensamentos de Blaise Pascal. Uma noite de dezembro, enquanto imersa em reflexões, uma luz forte iluminou minha mente, banindo toda dúvida, e afastou de mim toda nebulosidade e falta de visão clara; e prorrompi gritando: "Jesus Cristo é Deus"; a luz de Deus me inspirou e invadiu minha mente. Cheguei a entender:
1) o nexo que existe entre o Antigo e o Novo Testamento;
2) entendi aquilo que Pascal afirmou (o mesmo fora dito por Paulo de Tarso, fariseu, filho de fariseus), que o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó não seria outro que o Deus de Jesus Cristo.

Verdadeiro cristão

Dessa descoberta Judith conseguiu chegar, não com sua capacidade, mas com a luz a ela concedida do Alto, de Deus mesmo, às conclusões abaixo:

- O judeu verdadeiro e o cristão autêntico adoram o mesmo Messias (Cristo) que os impele a amar a Deus;

- Se eu quero ser uma judia genuína, preciso ser antes uma verdadeira cristã;

- Nada mais preciso fazer que seguir este caminho, isto é, caminhar rumo a Deus, por Jesus Cristo e sua Igreja.

Judith chamou esse evento como "uma graça insuspeita". Não foi ela que descobriu Deus, mas foi Deus mesmo que a iluminou e inspirou, clareou sua mente e lhe mostrou o caminho. Como Israel Zolli, ela não se chama de "renegada" (de sua fé); ela não renegou a fé de seus pais. Não era uma rejeição, mas "uma chegada". "Eu cheguei onde me fizeram chegar as profecias messiânicas que se encontram nas Escrituras. Essas profecias se realizam em Cristo e aquilo que aprendi me conduziu a Ele."

Seu casamento e família com nove filhos

Judith continua sua narrativa: "Um ano depois me casei com aquele jovem que me ajudara a descobrir o cristianismo e tivemos nove filhos. Num mundo sem Deus, nós os criamos com carinho e no temor de Deus. A missão de criá-los bem era muito exigente, mas fomos protegidos, como a linhagem de Abraão, com a bondade e compaixão de Deus. Até hoje ainda somos conscientes do orvalho de graças e de bênçãos divinas jorradas sobre nós."

Filho Sacerdote

Sem jamais esperá-la, Judith e seu esposo receberam a maior graça do céu. Ela narra: "Num mundo descristianizado, imoral e pagão, nosso primeiro filho ouviu o chamado de Deus para o sacerdócio e, no ano de 1992, tivemos a sorte de assistir a sua ordenação sacerdotal, na França".

Seu filho foi estudar em Roma. De lá informou sua mãe dos numerosos artigos e livros que encontrou no Instituto Bíblico e na Universidade Grego-riana, do falecido ex-chefe Rabino Israel Zolli.

Interessou-se pelo Rabino Israel Zolli

Ela escreve: "Percebi que a história de Israel Zolli era idêntica à minha história, isto é, uma passagem da antiga aliança para a plenitude do cristianismo na nova aliança. Portanto, convenci-me de que devia narrar à história de Zolli àqueles que são da minha religião (os judeus), os quais, como Zolli, escutam o mesmo convite de Deus e assim possam descobrir a jóia do Evangelho."

Judith sentia que a experiência do ex-chefe Rabi (de Roma) Zolli era importante para o mundo de hoje. Ouçam o que ela disse: "Aqueles que crêem, mas andam no escuro... descobrirão o Cristo, o qual, como aconteceu na festa da "Yom Kippur", foi diretamente à sinagoga, na vizinhança do Rio Tibre e pronunciou aquela afirmação maravilhosa e ao mesmo tempo tão evangélica: "Estás aqui pela última vez; de hoje em diante, vem e segue-me".

"A amizade que Zolli jurou a Cristo desde sua juventude alcançou seu ponto mais alto. Zolli, como o jovem rico do Evangelho, precisava escolher: de fato, ele escolheu Cristo e estava pronto para pagar qualquer preço."

Mensagem para nós

"Hoje, para muitos, acabaram as certezas, e conforme a moda da 'New Age', cada um escolhe aquilo em que vai crer; cada um tem sua própria verdade, sem se importar em escolher Aquele que é a própria Verdade; isto é, o Cristo. Essa mentalidade, de cada um decidir-se em que verdade vai crer ou não crer, vai nos levar à perdição. Se não quisermos que a onda da frieza de fé e do barbarismo que está ameaçando o mundo não nos venha a submergir por completo, há premente necessidade de descobrirmos e valorizarmos a verdadeira fé em Deus."

Como disse Vitorio Messori, no prefácio desse livro: "temos motivos de reconhecimento para com Judith Cabaud, não apenas por nos ter dado o testemunho do próprio Israel Zolli, que presenciou pessoalmente, e apalpou (por assim dizer) o quanto o Papa Pio XII fez em prol dos judeus durante a guerra, mas também porque Judith Cabaud descobriu as raízes judaicas do cristianismo: que a antiga aliança leva para a aliança nova".

Informações escritas pessoalmente por Judith Cabaud, no último capítulo de seu livro: II Rabbino que si arrese a Gesu (O Rabbino que se capitulou a Jesus), Edições Paulinas. O título original de seu livro (em francês) era Eugê¬nio Zolli ou Leprophete d'un monde nouveau".

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