segunda-feira, 27 de maio de 2013

PIETRO BARCELLONA

PIETRO BARCELLONA
O Professor Pietro Barceüona é professor de Filosofia do Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Catânia, Sicília. Ele era membro do Conselho Superior da Magistratura e Deputado e membro da Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados. Ele é também autor de muitas publicações. Apesar de ter recebido uma educação católica, quando cresceu, ficou encantado com a ideologia comunista, e, entre 1979 e 1983, foi eleito deputado do Partido Comunista Italiano.

Escrevia que, para ele, o Comunismo era a salvação do futuro do homem e do mundo; ele se considerava comunista porque estava convicto de que o Comunismo podia trazer as melhorias de que a sociedade tanto necessitava.

Porém, após a queda do Muro de Berlim, perdeu toda a esperança no Comunismo. Em seguida, entrou num estado de depressão e por um tempo abraçou o niilismo, o evolucionismo e o relativismo. Porém tais ideologias não conseguiram preencher-lhe o vazio interior. Acima de tudo, elas não conseguiram dar-lhe as respostas que buscava em seus tão importantes questionamentos sobre a vida, porque só o conduziam à resposta de que a vida nada vale e não tem sentido algum.

Após uma temporada de reflexões e leitura, começou a vislumbrar a importância do Criador, onde tudo começa e que pode oferecer uma explicação à vida dos homens na face da terra, e destarte, começou a perceber que a história humana está intimamente ligada ao humano e divino.

Aos poucos, começou a entender mais e foi-se empolgando com Cristo e sua doutrina. Em seu recente livro "Encontro com Jesus" expõe como começou a interessar-se e a refletir sobre a figura concreta de Jesus, homem e Deus. Ele afirma ser essa a originalidade do cristianismo, e que se deve insistir que Cristo não pode ser considerado apenas uma doutrina ou teoria. Ele é a encarnação de Deus feito homem e a presença de Deus na história do homem na face da terra.

Hoje em dia, o professor Barcellona insiste em que a história do homem na face da terra não pode ser salva independentemente da intervenção (histórica) de Deus. Por isso o nascimento de Jesus fora uma ruptura tão epocal, quanto ao modo tradicional de considerar o relacionamento do divino e do humano.

O Verbo Encarnado, o Filho do Homem e o Filho de Deus, nascido de uma mulher, representa uma novidade absoluta no grande drama da história humana.

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