domingo, 12 de maio de 2013

Linda Watson


Linda Watson Conversão da Prostituição

Quem é Linda Watson? Quan­do ela encontrou Deus, mudou com­pletamente o comportamento de sua vida e afastou-se da indústria do sexo, na Austrália. Ela afirma con-victamente que, como a escravidão era a vergonha dos séculos passados, a indústria do sexo é a vergonha de nossos tempos.
Hoje ela dirige uma Institui­ção ou Casa da Esperança, para ex-prostitutas, para ajudá-las a fugir do círculo da prostituição e integrar-se à sociedade. Ela está lutando contra as políticas do Governo australiano, que legalizou a prostituição. Por assumir a luta corajosa contra essa escravi­dão moderna, ela ganhou o Prêmio como "A Mulher mais Iluminada do ano de 2003". Ela também foi recebida por João Paulo II, em audiência no início de novembro de 2004.
O que se segue é uma entrevista feita pelo correspondente Greg Watts, do National Catholic Register, que apareceu no mesmo jornal de 13 de outu­bro de 2004.Greg Watts, entrevistador: Por causa de sua campanha contra a prosti­tuição, você fica sendo freqüentemente alvejada por seus inimigos?
Linda Watson: Sim, a Casa (Instituição) que dirijo foi incendiada e bombardeada. Isso aconteceu porque meus inimigos perceberam que eu es­tou revelando sua falsidade. Porém, tudo que disse, era inteiramente verídico, acerca da escravidão da prostituição. Deus me libertou das malhas da rede da prostituição, e acredito profundamente que Ele me ajudará para que eu possa agora ajudar a outras, a escaparem dos tentáculos da prostituição.
Watts: Quanto tempo viveu na prostituição?
Linda: Vinte e quatro anos. O dinheiro me obcecou; eu gostava do di­nheiro, mas aborrecia aquele trabalho sujo, que me deixava enojada do que eu via naquela vida.
Watts: Quando abandonou a prostituição?
Linda: No dia 31 de agosto de 1997, no dia que a Princesa Diana morreu no desastre automobilístico em Paris. Eu quis abandonar aquele negócio, vá­rias vezes, mas a morte da Princesa Diana obrigou-me a pensar e refletir. Na­queles dias minha vida se encontrava numa encruzilhada; lembro, certo dia, eu dei um grande grito a Deus, e lhe disse: "Eu sei que Tu estás por aí. Peço-te apenas para mudar minha vida, e faze-me dar uma volta completa". Quando me consultei com alguns, todos me perguntaram: "Como conseguirá realizar isso?" Respondi que Deus certamente iria me ajudar.
Watts: Você fez uma campanha bonita contra a decisão do Governo de legalizar a prostituição. Como conseguiu entrar nisso?
Linda: Quando eu ia afastar-me dessa vida, o Sunday Times anunciou que o Governo do Oeste da Austrália ia legalizar a prostituição. Eu telefo­nei ao chefe da Equipe do Jornal e lhe manifestei que estava indignada com esse projeto do Governo; ainda lhe disse que estava pronta para contar minha história e publicar tudo. Quando o Arcebispo Barry Hickey, de Perth, leu a história de minha vida, convidou-me para uma audiência.
Watts: Como aconteceu o encontro?
Linda: Ele mostrou-se pronto para fazer o que era possível.
Watts: Que proporções tem atualmente o problema da prostituição na-Austrália?
Linda: Desde sua legalização, a prostituição se espalhou em Camber-ra, Melbourne e Sydney; está fora de controle. Não há como limpar essa in­dústria, e não se pode controlar um estado de coisas que já fugiu do controle.
Não se conseguiu controlar a prostituição quando era ilegal, mais ainda não se conseguirá agora que a prostituição tem a proteção da lei. Alguns andam por aí dizendo que o Governo tem em mente impor maior controle; mas quando algo se tornou perfeitamente legítimo, legal, então com que autori­dade o Governo vai se meter nessa empreitada?
Watts: Você tem uma Casa, um Instituto, no qual dá abrigo a ex-prosti­tutas, e a chamou de "Casa da Esperança". Em que consiste essa obra?
Linda: Ela consiste, de fato, em duas Casas; uma é residencial e a ou­tra, um centro de assistência e atendimento. Lá, as ex-prostitutas encontram abrigo, e lá se hospedam durante três meses a dois anos. Elas se submetem a um programa de reabilitação dos abusos, das drogas etc. Depois, se realmente estão decididas a mudar de vida, nós começamos a reintegrá-las na sociedade, e as incentivamos a continuar seus estudos superiores, de 3e grau.
Watts: Vocês cuidam também de sua formação espiritual?
Linda: Mas claro que sim! Elas recebem aconselhamentos espirituais de sacerdotes e pastores das diversas denominações, dando-lhes a cura espiri­tual. O arcebispo Hickey dá grande apoio a esse projeto, e visita regularmente essa Casa, dispensando também seus conselhos espirituais.


Watts: Com esse projeto, quantas jovens você ajudou a se desligarem das amarras da prostituição?

Linda: Desde o início do projeto, ajudamos a mais de 600 jovens a abandonar a prostituição. Nós recebemos de 5.000 a 6.000 telefonemas por ano. Eu também visito as penitenciárias, onde 80% das mulheres detentas se encontram condenadas por crimes relacionados à prostituição.

Watts: Como você enxerga sua vida pelas lentes do Evangelho?

Linda: Quando perscruto a história de Maria Madalena - e como Cris­to lhe perdoou, sinto que é uma história maravilhosa. Este evento me faz lem­brar que Jesus está fazendo o mesmo hoje. Jesus dela disse: "Muitos pecados lhe foram perdoados, porque muito amou." Eu sinto que o Senhor a mim mui­to perdoou.

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