segunda-feira, 27 de maio de 2013

Ernest Friedrich schumacher

Ernest Friedrich schumacher

Ernest Friedrich Schumacher, economista renomado mundialmente, nasceu em Bonn, Alemanha, a 10 de agosto de 1911, e faleceu a 4 de setembro de 1977. Seu pai era professor de economia política; ele estudou em Bonn, Berlim, na Universidade de Oxford, como Rhodes Scholar e na Universidade de Columbia, de Nova York.

Suas atividades profissionais na Inglaterra

Porque não queria viver sob o nazismo, foi viver na Inglaterra, durante a Segunda Guerra Mundial, onde foi, em seguida, internado por ser alemão. Apesar disso, por causa de seu renome, do mesmo modo continuou ajudando o governo inglês no campo da economia e das finanças. Terminada a guerra, Schumacher se tornou Chefe do Conselho Econômico da Organização Britânica do Carvão (British Coal Board), uma das maiores organizações mundiais, contando com 800 mil empregados. Ele foi também Presidente da maior organização agrícola: "The Soil Association of Britain".

Tornou-se ateu, mas em Busca

Apesar de ser de religião luterana, desde a infância, ele se criou num ambiente de materialismo e de indiferença religiosa: não era de se admirar que, ao freqüentar a universidade, perdesse completamente a fé cristã e ficasse ateu durante longos anos, professando o materialismo científico.

Paradoxalmente foi por meio do budismo que conseguiu descobrir, de novo, o cristianismo. Durante os anos cinqüenta, Schumacher estava trabalhando na Birmânia, país budista, como consultor econômico do governo. Ele confessa que foi enquanto estava lendo um livro sobre o budismo, que chegou a descobrir que sua mente, até aquela hora, estava fechada à verdade, e que o budismo lhe tinha desvendado outro caminho, de uma visão superior da vida. Com relação ao materialismo científico, havia sido enganado. Devagarzinho começou a explorar a religião budista e o ensinamento de Gandhi. Ficou, de fato, impressionado com os conselhos proferidos por Gandhi aos amigos cristãos que desejavam abraçar o budismo, ao encorajá-los para não tomarem essa decisão, mas para ficarem fiéis à sua fé cristã.

Voltou ao Cristianismo

Dali em diante, Schumacher começou a descobrir, aos poucos, as tradições cristãs, as igrejas cristãs e o estilo de vida abraçado por seus adeptos. Após descobrir a falta de seriedade e fidelidade das igrejas cristãs na Inglaterra, apercebeu-se e se convenceu de que a Igreja Católica foi a que continuou mantendo com grande fidelidade as verdades essenciais do cristianismo.

De fato, Schumacher, desde o início, se sentiu à vontade com as tradições católicas, e mais adiante, com a doutrina social da Igreja, o que lhe abriu novos horizontes até para os estudos econômicos, ao ponto de, em pouco tempo, ele se tornar a voz do catolicismo social do seu tempo.

Embrenhou-se na Cultura Católica

Isso se realizou, especialmente, após ter-se jogado de corpo e alma à leitura das obras de Santo Tomás de Aquino e de outros autores católicos, entre os quais Jacques Maritain, G.H. Chesterton, Hilaire Belloc, Renè Guenon, Dante, e ainda, dos santos e místicos, entre os quais Santa Tereza d'Ávila e

Thomas Merton. Todos esses o ajudaram a rejeitar o modernismo materialista, agnóstico e capitalista. Foi no ano de 1971 que ele se converteu ao Catolicismo, e, em seguida, sua esposa e filhos também se converteram.

Tornou-se Escritor Católico

Schumacher continuou escrevendo sobre temas econômicos. Católico, sentia que suas posições eram muito concordes com o ensino social das encíclicas dos Papas Leão XIII (Rerum Novarum), e João XXIII {Mater et Magis-tra). Ele bem entendeu que a causa da falta de paz na sociedade ocidental era o pecado, que tinha levado a mesma sociedade a um estado baixo de moralidade, a uma falta de respeito perante a vida e nas relações interpessoais, com todo o mal que está injuriando a sociedade. Ele entendeu bem que o homem fora criado por Deus para um fim santo; e que, quando o homem afasta o Criador de sua vida, e do escopo de sua criação, necessariamente chega a perder o caminho reto de seu destino.

Condenou Freud, Marx e Einstein

Ele condenava a Freud, que, com sua obsessão pelo sexo, levou o homem moderno a perder toda a responsabilidade sobre seus instintos; o mesmo quanto a Marx, por ter incentivado o antagonismo contra a burguesia e o ódio entre as classes sociais; também condenava Einstein, o qual, com sua teoria da relatividade, fez com que, hoje, o homem julgue tudo ser relativo, rejeitando todo princípio absoluto da vida.

Schumacher escreveu diversos livros, entre eles Small is Beautiful (o Pequeno é Belo), que era considerado um entre os cem livros mais influentes desde a Segunda Guerra Mundial, e que foi traduzido em diversas línguas. Nesse livro ele faz um veemente apelo a descobrirmos de novo a antiga religião Católica. Ele era freqüentemente convidado a proferir palestras e conferências internacionais, em diversas universidades. Morreu a 4 de setembro de 1977.

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