quarta-feira, 29 de maio de 2013

Leona Choy

Leona Choy
My journey to the LANA of More é o 31a livro escrito por Leona Choy, no qual registra sua alegria de, aos 80 anos, após uma longa vida como missionária evangélica, na China, encontrar a plenitude de sua fé bíblica na Igreja Católica.

Leona Choy nasceu em Cedar Rapids, Iowa, (Estados Unidos), de pais de origem tcheco-eslovaca e protestantes. Quando adulta, ela conquistou a graduação no Wheaton College, em Illinois, um colégio universitário protestante, onde se encontrou com Ted Choy, um chinês de Shanton. Ele estava prosseguindo seus estudos bíblicos e teológicos naquele centro, após ter-se já dedicado, na China, como um missionário evangélico em tempo integral. Um ano após seu casamento, em 1971, Leona, junto com seu marido, foi evangelizar em Hong Kong e Cingapura. Durante esses anos, ela e seu esposo conseguiram penetrar, às escondidas, na China Comunista, para poder distribuir exemplares da Bíblia e dar apoio aos cristãos evangélicos chineses.

Ministrou aos Chineses em Washington

Também, com seu esposo, ela retornou aos Estados Unidos e, em Washington, juntos, fundaram um ministério para os estudantes chineses que se mudam para lá, para prosseguir seus estudos, sendo o centro chamado Ambassadors of Christ Center. Tal modo que, quando a China começou a abrir suas portas aos turistas do Ocidente, ela começou a visitar este país freqüentemente, juntando-se a outros turistas, para difundir exemplares da Bíblia.

Após a morte do seu marido, Leona continuou seu trabalho evangeliza-dor do mesmo jeito, nos Estados Unidos, e quando avançou em idade e maturidade, visitou a Europa, para pesquisar as raízes culturais, étnicas e religiosas de sua família.

Ficou satisfeita ao descobrir que seus antepassados protestantes tinham sido de fato discípulos de Jan Hus, o famoso reformador na Tchecoslováquia. Aconteceu, certa vez, que foi visitar uma grande amiga que era calvinista, com a qual gostava de discutir suas crenças evangélicas. Porém, para seu grande pasmo, quando a encontrou de novo, descobriu que se tinha convertido ao catolicismo. Para Leona, isso significava que sua amiga tinha abraçado a heresia católica. Ela sempre fora convicta de que a Reforma Protestante tinha corrigido a corrupção na qual tinha se afundado a Igreja Católica, que tanto se tinha afastado da Bíblia ao começar a venerar Nossa Senhora e os Santos, que dava tanta importância à tradição e à autoridade do Papa e participava de tantos ritos pagãos.
Estudou para refutar o Catolicismo

Leona ficou tão abalada com a conversão de sua amiga ao catolicismo, que decidiu estudar a doutrina católica, para que, com a Bíblia na mão, pudesse mostrar à amiga os erros bíblicos da Igreja Católica. Ela passou quatro anos inteiros estudando a fundo a história da Igreja e os ensinamentos dos Padres da Igreja e a própria doutrina da Igreja, para poder persuadir sua amiga do engano que cometeu. Porém, quanto mais se aprofundava nos ensinamentos da igreja, mais ficava convencida da verdade da Igreja Católica.

Ela mesma escreve: "Cheguei mesmo a crer que a Igreja Católica não era mais uma outra religião qualquer, ou um "outro Evangelho", ou uma aberração da verdade divina e, certamente, uma heresia. Ela era o tronco original da igreja cristã, preservada do erro em assuntos de fé e moralidade pelo Espírito Santo, conforme a promessa de Jesus. Ela não possui verdades parciais, como se fossem ramos, mas detém a plenitude da verdade."
Uma decisão dolorosa

Teve que tomar uma decisão difícil. De um lado, sentia que, uma vez descoberta a verdade plena na Igreja Católica, só podia abraçá-la. De outro lado, ela podia imaginar quão grande desgosto ia dar aos familiares, aos numerosos amigos evangélicos com quem tinha trabalhado durante longos anos, e a tantos e tantos leitores que tinham lido seus livros. Ela estava consciente de que devia pagar um preço muito alto para, em sua idade avançada (80 anos), virar as costas a tantos anos de atividade missionária evangélica.
Mas a decisão foi tomada e ela escreve: "Uma vez descoberto o tesouro no campo, de que fala a parábola, não posso ficar medindo o preço a pagar, e estou pronta a vender tudo (inclusive minha elevada reputação evangélica) e ficar com todo o campo encontrado. Uma vez descoberta a verdade, como posso não colocar todas as conseqüências nas mãos de Deus? Como se comparam essas conseqüências dolorosas perante o valor superior das riquezas da fé autêntica que encontrei na Igreja Católica, e a plenitude da intimidade da Eucaristia com o próprio Cristo, que eu conheço, amo e sirvo desde a minha adolescência?"

Foi na Vigília Pascal de 2005 que Leona Choy se irmanou com a Igreja Católica, na Paróquia Coração de Jesus, em Winchester, Virgínia, nos Estados Unidos. Ela escreve: "Eu respeito, aprecio e valorizo o fundo cristão entre os ramos do Cristianismo: o ensino sólido da Bíblia que recebi e a convivência bonita com meus amigos protestantes. Agora como católica, eu nada abandonei da minha crença bíblica, mas a aprofundei mais ainda, na plenitude da verdade divina".

Nenhum comentário: