PRELÚDIOS DE CONVERSÃO DO ATEÍSMO: LÊNIN
“Na hora da morte os
mentirosos todos dizem a verdade” – palavras
do filósofo anticristão – François Marie Voltarie (21/11/1694 – 30/05/1778) –
Paris,França
O escritor alemão J. Janssen
escreveu que, enquanto o filosofo Schopenhauer, durante sua vida saudável,
tinha escrito e zombado da idéia de Deus, na hora da morte, prostado em seu
leito com dores atrozes, começou a gritar: “Meu Deus, Meu Deus”. O médico que o assistia ficou pasmo ao ouvir
seu famoso paciente invocando a Deus, e perguntou: “Então Deus existe em sua
filosofia?” Schopenhauer, com lágrimas nos olhos, respondeu: “Sim, nos
sofrimentos, minha filosofia sozinha não é suficiente. Porém, quando me
recuperar, então será de outro jeito”.
Frequentemente
na vida encontramos pessoas como Schopenhauer; porque se sentem com saúde, nada
lhes falta, e talvez, atordoados e orgulhosos com seus êxitos, dinheiro e
honrarias, zombam da idéia de Deus e tentam ridicularizar os que crêem e n’Ele
confiam.
Para eles Deus
e a religião não passam de superstições, fruto da ignorância e do terror
subliminar dos homens. Eles estão convictos de que o homem e o mundo são
autossuficientes, porque têm em si tudo o que precisam para progredir. E sentem
como que um santo dever, com todas as forças, combater a religião e difundir o
ateísmo.
Porém não é a primeira vez que essas mesmas pessoas, quando se encontram em situações difíceis, especialmente quando enfrentam a dor e a morte, começam a pensar de modo diferente.
Os fatos da vida
A história nos mostra diversos personagens que,
ao enfrentar situações penosas, como Schopenhauer, perderam como que o véu que
não permitia que eles enxergassem e experimentassem sensivelmente a presença de
Deus, e começaram a admitir aquele que tantas vezes tinham negado e ridicularizado.
E, no grande silêncio no qual se encontraram, de repente, começaram a prestar
atenção às vozes internas, que o sucesso e a soberba pessoal não permitiam que
fossem ouvidas.
Os
fatos da vida nos mostram como tinha razão o sábio Platão, quando escreveu que
poucas pessoas são tão pertinazmente fincadas no seu ateísmo, a ponto de, pesar
de um grave perigo pesar sobre elas, não
se dobrarem perante o poder de Deus. Seria suficiente mencionar apenas três
personagens, decerto conhecido por todos.
LÊNIN (1870 – 1924)
É
deveras muito interessante o caso de Lênin, o Pai da Rússia Soviética, o qual,
durante sua carreira política, falou mal e combateu a religião, a ponto de
afirmar que a Revolução Soviética não poderia ter qualquer êxito, enquanto a
fábula da existência de Deus permanecesse na mente do povo.
Apesar
de tudo, fica bem claro, do testemunho dado pelo professor Boris Nicolaievic
Rozenov, seu médico, que cuidou de sua saúde durante os últimos anos, quando
sofria de problemas do sistema nervoso, que Lênin começou a pensar diferente
acerca da religião. Esse médico conta que, durante uma de suas visitas, Lênin
certa vez lhe pediu para indicar alguma personalidade eclesiástica de Moscou,
alheia totalmente à política. Rezenov lhe apresentou o nome do Bispo Trifon,
homem de vida muito ascética. O mesmo Rezenov, no dia seguinte, acompanhou o
Bispo Trifon até Lênin, o qual conversou com ele, em seu escritório durante bem
duas horas.
Diz-se
também que o mesmo Lênin, durante sua última doença, certa vez perguntou à
senhora idosa que cuidava dele: “Oh, velha, você vai morrer depois de mim?”
“Quem sabe?”, respondeu à velha. Lênin continuou dizendo: “Você, reze a Deus
por mim. Não diga a ninguém o que lhe disse, mas reze por mim.” Diz-se ainda
que ele frequentemente murmurava baixinho orações que aprendera quando menino.
A Hora da Verdade
Perante
tais fatos, deve-se necessariamente concordar com aquele outro francês que
durante sua vida sempre tinha palavras de desprezo e ódio par com a religião e
a Igreja, o famoso Voltaire (21/11/1694 – 30/05/1778), que escreveu: “A hora da
morte á a hora na qual os mentirosos começam a dizer a verdade”, e, de fato,
mentirosos como esses sempre houve, e sempre haverá, enquanto estariam gozando
de boa saúde ou inebriados com sua popularidade ou com a hora favorável pela
qual estariam passando; digo enquanto assim favorecidos, não param de
ridicularizar tudo o que é sagrado ou se refere a Deus.
Porém,
depois, eles mesmos, perante os sofrimentos e a morte, começam a pensar
diferentemente. De repente, o véu da incompreensão que lhes vedava a vista e os
sentidos perante a presença de Deus lhes é removido, e de imediato começam a
admitir aquilo que anteriormente tinham recusado a aceitar ridicularizando-o
abertamente.
Fonte: L.S. -22 de
novembro de 2008,Do livro 50 histórias de conversões.
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