quarta-feira, 8 de maio de 2013

História de Conversão de Gary Cooper

Gary Cooper
Ator de Hollywood

Entre os melhores atores de Hollywood, encontramos também Gary Cooper. Sua longa carreira em Hollywood se estendeu por 35 anos, e trabalhou numa lista numerosa de filmes. Entre eles encontramos High Noon; For Whom the Bell tolls; Task Force; Beau Geste; Morocco; the General died at dawn; Sergeant York, e ainda mais outros. Gary Cooper nasceu em 7 de maio de 1901; era um homem de integridade e honestidade destacada. Nunca se apresentou representando a parte de um vagabundo ou delinqüente, porque julgava fosse contra seu caráter e princípios.

Conversão por meio de Bing Crosby e Irene Dunn

Quando ele alcançou o topo do sucesso, a notícia de sua conversão ao catolicismo deu asas a uma grande sensação no ambiente de Hollywood. Porém, àqueles que o conheciam de perto, não era nenhuma surpresa. Fazia tempo a sua amizade com Bing Crosby e Irene Dunn, dois atores católicos, membros do Movimento The Christophers, que tinha como finalidade introduzir Cristo no ambiente de Hollywood.

Ele sempre mostrara interesse em problemas religiosos; e o apoio e a vida exemplar de sua esposa o ajudaram a tomar o passo decisivo e entrar na Igreja Católica. No ano de 1953 foi recebido em audiência, por Pio XII, e pouco depois, no ano de sua conversão, foi de novo recebido em audiência pelo Papa, juntamente com sua esposa e filha. Ele mesmo admitiu que antes de tomar a decisão tinha refletido longamente.

A Fé o ajudou durante a doença

Gary Cooper não era grande somente como cowboy e como ator; mostrou-se grande pela maneira especial como enfrentou a doença de câncer que o acometera. Quando o médico lhe fez os testes, Gary Cooper lhe disse: “Doutor, não fique escondendo; eu sou homem suficientemente vivido para ter a coragem de enfrentar os problemas da vida”. “Minha esperança não repousa neste mundo; eu tenho uma fé que me dá claras convicções acerca da vida futura, futuro que não pertence a esta vida”.

Durante sua doença com câncer, ele recebeu diversas vezes os sacramentos. Nos últimos dias de sua vida, quando recebeu seu terceiro Oscar, ele acompanhou a cerimônia pela TV, em sua casa. Ele disse: “Eu tive muitas satisfações em minha vida; agora só uma coisa almejo: ‘ter uma boa morte’”. Depois virou para sua mulher e lhe disse: “Gostaria de morrer uma morte boa, seja como homem, seja como cristão”.

A Crisma dos Enfermos

Três dias antes de morrer, pediu e recebeu o Sacramento dos Enfermos. Quando viu o Padre Sullivan perto de sua cama, apesar do atroz sofrimento que tinha, abriu seus lábios num sorriso tímido: quando era feliz por ter um sacerdote para assisti-lo. Um pouco antes de morrer, completamente conformado, disse: “Seja feita a vontade de Deus”. Nos momentos finais, com as poucas forças que sobraram, mexeu com seus lábios e rezou: “Senhor ajuda-me a morrer sem medo”.

Fonte: do livro “Itinerário a Deus do homem moderno” de Don Giovanni Barra (Edições Paulinas) p. 206. Lehen is-Sewwa, 19 de outubro de 2002, Malta.

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