Gary Cooper
Ator de Hollywood
Ator de Hollywood
Entre os melhores atores de Hollywood, encontramos também Gary Cooper. Sua longa carreira em Hollywood se estendeu por 35 anos, e trabalhou numa lista numerosa de filmes. Entre eles encontramos High Noon; For Whom the Bell tolls; Task Force; Beau Geste; Morocco; the General died at dawn; Sergeant York, e ainda mais outros. Gary Cooper nasceu em 7 de maio de 1901; era um homem de integridade e honestidade destacada. Nunca se apresentou representando a parte de um vagabundo ou delinqüente, porque julgava fosse contra seu caráter e princípios.
Conversão por meio de Bing Crosby e Irene Dunn
Quando ele alcançou o topo do sucesso, a notícia de sua conversão ao catolicismo deu asas a uma grande sensação no ambiente de Hollywood. Porém, àqueles que o conheciam de perto, não era nenhuma surpresa. Fazia tempo a sua amizade com Bing Crosby e Irene Dunn, dois atores católicos, membros do Movimento The Christophers, que tinha como finalidade introduzir Cristo no ambiente de Hollywood.
Ele sempre mostrara interesse em problemas religiosos; e o apoio e a vida exemplar de sua esposa o ajudaram a tomar o passo decisivo e entrar na Igreja Católica. No ano de 1953 foi recebido em audiência, por Pio XII, e pouco depois, no ano de sua conversão, foi de novo recebido em audiência pelo Papa, juntamente com sua esposa e filha. Ele mesmo admitiu que antes de tomar a decisão tinha refletido longamente.
A Fé o ajudou durante a doença
Gary Cooper não era grande somente como cowboy e como ator; mostrou-se grande pela maneira especial como enfrentou a doença de câncer que o acometera. Quando o médico lhe fez os testes, Gary Cooper lhe disse: “Doutor, não fique escondendo; eu sou homem suficientemente vivido para ter a coragem de enfrentar os problemas da vida”. “Minha esperança não repousa neste mundo; eu tenho uma fé que me dá claras convicções acerca da vida futura, futuro que não pertence a esta vida”.
Durante sua doença com câncer, ele recebeu diversas vezes os sacramentos. Nos últimos dias de sua vida, quando recebeu seu terceiro Oscar, ele acompanhou a cerimônia pela TV, em sua casa. Ele disse: “Eu tive muitas satisfações em minha vida; agora só uma coisa almejo: ‘ter uma boa morte’”. Depois virou para sua mulher e lhe disse: “Gostaria de morrer uma morte boa, seja como homem, seja como cristão”.
A Crisma dos Enfermos
Três dias antes de morrer, pediu e recebeu o Sacramento dos Enfermos. Quando viu o Padre Sullivan perto de sua cama, apesar do atroz sofrimento que tinha, abriu seus lábios num sorriso tímido: quando era feliz por ter um sacerdote para assisti-lo. Um pouco antes de morrer, completamente conformado, disse: “Seja feita a vontade de Deus”. Nos momentos finais, com as poucas forças que sobraram, mexeu com seus lábios e rezou: “Senhor ajuda-me a morrer sem medo”.
Fonte: do livro “Itinerário a Deus do homem moderno” de Don Giovanni Barra (Edições Paulinas) p. 206. Lehen is-Sewwa, 19 de outubro de 2002, Malta.
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