terça-feira, 7 de maio de 2013

Conversão de ALEX JONES

ALEX JONES

A Conversão do Pastor Pentecostal e grande parte de sua comunidade, em Detroit, U.S.A. Em abril de 2001, Alex Jones, Pastor da Igreja Pentecostal de Ma-ranatha em Detroit, foi recebido na Igreja Católica, juntamente com 62 membros de sua congregação, durante a Vigília de Sábado Santo, na Igreja Paroquial de Santa Suzana, em Detroit. Alex Jones era, desde 1972, Pastor dessa congregação pentecostal; mas, hoje, muitos de seus vizinhos, como também seus amigos, e ainda alguns membros da sua antiga congregação, o consideram como um apóstata e nem conversam com ele.

História de sua Conversão

A história da conversão de Alex Jones começa quando ele participou de um debate acerca das origens da Igreja Cristã, em que se discutiu se era a Igreja Protestante ou a Católica a tal Igreja das Origens. Do lado católico falou Karl Keating, famoso por seu trabalho e escritos em favor da doutrina católica, entre eles seu livro Catholicism and Fundamentalism. Ao término da discussão, Karl Keating fez a estratégica pergunta: "Após essa exposição clara das origens do Cristianismo, vocês, em quem devem acreditar: naqueles que presenciaram tudo acontecer, perante seus olhos, desde as origens, ou naqueles, milhares de anos depois, que afirmaram o que teria acontecido no passado longínquo?"

Essa pergunta tanto impressionou Alex, que tentou afastá-la de sua consciência. Apesar de tudo, cinco anos mais tarde, essa pergunta reapareceu, de novo, quando começou a ler os Santos Padres da Igreja, para descobrir as suas origens. Ao mesmo tempo que estudava, ele compartilhava com sua congregação de fiéis o que descobria em suas pesquisas.

Foi na primavera de três anos atrás, que Alex Jones, sem tencionar mudar o espírito da liturgia pentecostal, chegou a introduzir a maneira como os cristãos primitivos rezavam. Destarte o serviço litúrgico dominical na "Maranatha Church", com suas orações, leituras e orações eucarísticas, foi-se aproximando mais e mais do modelo da Missa Católica.
A maioria concordou

Como era de se esperar, nem todos gostaram das mudanças e a comunidade da "Maranatha" progressivamente começou a diminuir em números. Apesar de tudo, ele continuou seu percurso porque, como se explicou: "Uma vez que descobri a verdade sobre a qual está construído o Cristianismo, e averiguado que isso não era idêntico àquilo que eu pregava, forçosamente eu tive que introduzir mudanças."

Alex Jones não demorou e contatou com o Seminário Sagrado Coração, de Detroit, onde foi apresentado a Steve Ray, de Milan, Mich, o qual tinha descrito sua conversão no livro Crossing the Tiber (Atravessando o Tibre). Esse, de sua parte, o apresentou a Denis Walters, catequista da Paróquia Cristo Rei, em Ann Arbor, que começou a catequizar Alex e sua esposa.

Exatamente em junho de 2010, a maioria dos membros de sua congregação pentecostal, que tinham continuado fiéis, após a consulta e votação formal, decidiu, na maioria, abraçar a fé católica. Começaram a freqüentar a Paróquia de Santa Suzana, onde receberam sua formação catequética. Numa votação geral, ficou decidido que sua antiga igreja fosse vendida para a Primeira Igreja do Tabernáculo de Jesus Cristo. Foi o padre Dennis Duggan, da

Paróquia Santa Suzana, que recebeu na Igreja Católica o Pastor Alex e os outros membros de sua congregação anterior.
Os quatro maiores obstáculos

Alex Jones confessa que os quatro maiores obstáculos que os protestantes encontram para abraçarem o Catolicismo são os ensinamentos da Igreja sobre nossa Senhora, o purgatório, a autoridade do Papa e a oração aos santos. Ele afirma que os protestantes são enfaticamente doutrinados que no Paraíso há somente Deus, ao ponto de julgarem ser idolatria qualquer forma de oração endereçada para qualquer outra pessoa santa.

Apesar de Alex Jones ter sofrido muito, porque para se tornar católico teve que perder seu emprego como pastor, o prestígio desse oficio e a con¬gregação de fiéis que laboriosamente tinha formado, contudo confessa que seu sofrimento maior foi o fato de que sua própria família e muitos de seus amigos, com quem tinha trabalhado e rezado durante 40 longos anos, o rejeitaram e não quiseram saber mais dele. Até sua própria mãe, que tanto o tinha ajudado a estabelecer a "Maranatha Church", o rejeitou. Ele sustenta que esses opositores não conseguem chegar a entender o porquê de suas decisões.

Considerado desiquilibrado

Confessa, ao referir-se a esse constrangimento: "Para eles eu errei e caí em apostasia." Isso me aflige muito, porque, afinal de contas, todos gostariam de se sentir no caminho certo. Esses me julgam como mentalmente desiquilibrado, alguém que gosta de mudanças, e me consideram como uma pessoa que abandonou a Deus."

"Quando eu e meu grupo começávamos a considerar a conversão, foram fundados grupos de oração que faziam jejuns e ofereciam orações para que Deus não nos permitisse cometer tão grave erro. Quando efetivamente tomamos a decisão, nós nos tornamos para eles que nem mortos."

Alex Jones afirma que os católicos não entendem bem como muitos dos protestantes julgam a Igreja Católica. Ele diz que, apesar de por fora haver a aparência de amizade, por baixo existe uma grande hostilidade.

Apesar de tudo, Alex Jones se sente convicto de ter feito uma boa escolha. Ele diz: "Como se pode dizer não à verdade? Eu sabia que ia perder tudo e que não ia ser aceito de novo pelo pessoal ao meu redor; mas não tinha escolha. Para mim teria sido um pecado mortal se, sabendo o que sabia, eu não me decidisse mudar. Se tivesse que voltar de novo para minha situação anterior, eu seria inteiramente desonesto e um homem desacreditado, porque quem já encontrou a verdade, possui a verdade, se chegar a abandoná-la... Isso eu jamais poderia fazer!"

Alex Jones escreveu sobre a sua conversão no livro autobiográfico No Price Too High. (Nenhum preço demasiadamente alto).

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