quinta-feira, 15 de julho de 2010

POBRE, MARANHÃO

O Maranhão segue em penúltimo lugar no país com as maiores taxa de pobreza absoluta (55,9%) e na taxa de pobreza extrema com 53,1%, ficando à frente somente de Alagoas.
Os dados estão no comunicado do IPEA, “Dimensão, evolução e projeção da pobreza por região e por estado no Brasil”, que será divulgado amanhã (dia 13). O trabalho do órgão trata da evolução da taxa de pobreza por região e estados da federação no período da estabilidade monetária (1995 – 2008) e também projeta a trajetória possível da pobreza nas grandes regiões e estados da federação para o
As linhas de pobreza absoluta e extrema utilizadas foram estabelecidas pelo critério de rendimento médio domiciliar per capita, respectivamente, de até meio salário mínimo mensal e de até um quarto de salário mínimo mensal.
Em 2008, Alagoas foi o estado que registrou a maior taxa de pobreza absoluta (56,6%), seguido do Maranhão (55,9%) e Piauí (52,9%). Em 1995, os três estados com maior taxa de pobreza absoluta eram: Maranhão (77,8%), Piauí (75,7%) e Ceará (70,3%).
Em relação à taxa de pobreza extrema, observa-se que em 1995, Maranhão possuía (53,1%), Piauí (46,8%) e Ceará (43,7%) eram os estados com maior proporção de miseráveis no país. Para o ano de 2008, Alagoas foi o estado da federação com a maior taxa de pobreza extrema (32,3%), seguido do Maranhão (27,2%) e do Piauí (26,1%).
Curiosamente nesse período, o Maranhão está entre os três estados da federação com maior ritmo de expansão do PIB per capita: Tocantins (9,2%), Distrito Federal (6,5%) e Maranhão (6,2%), contudo, não foram aqueles com maior redução na taxa de pobreza absoluta.
Já para que a taxa nacional de pobreza absoluta seja de 4% em 2016, o estado do Maranhão deverá registrar queda de 3,8% anuais na taxa dessa modalidade de pobreza. Em 2016, 0,2% da população maranhense ainda viverá na pobreza extrema.
Leia a íntegra do comunicado do IPEA

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