sábado, 19 de dezembro de 2009

Vamos construir o presépio II.


Pra tudo na vida existem jeitos e maneiras de fazer as coisas. Assim também na construção do presépio. Quando podemos e queremos, a construção do presépio pode ser um momento muito rico de expressão familiar. Assim, o presépio pode ser montado em família, principalmente quando existem crianças no lar.
Vive-se a emoção e a ansiedade junto com as crianças e jovens, quando aos poucos e cuidadosamente vai-se desembrulhando as figuras do presépio que estão encaixotadas desde o ano anterior. De repente, surge uma ovelha, um anjo, uma Maria, um boi, um camelo, um José, um pastor, um Rei Mago... São personagens antes guardados, agora ansiosamente aguardados. Eles são procurados, identificados e assumem seu lugar no presépio construído e também no coração dos adultos, jovens e crianças.
Por isso o melhor jeito de montar o presépio é em família e com aqueles cujo coração ainda é capaz de maravilhar-se. Quem não se lembra quando ainda criança, o tempo do natal? Uma das alegrias da infância, associada ao período do advento do Natal, era, sem dúvida a montagem do presépio.
Uma figura que merece destaque na construção do presépio são os anjos. Chegado o tempo de Natal, os anjos surgem de todas as partes: na decoração das ruas, vitrines, casas e... nos presépios.
São anjos e anjinhos. Um anjo maior costuma ocupar a parte superior do presépio. Ele representa o Anjo Gabriel, o mesmo da anunciação, aquele que anunciou a Maria que ela seria a mãe do Salvador. A mãe do Emanuel – Deus conosco. Ele não fala. Observa, contempla a cena da encarnação. Quem fala, são as pessoas que, ao visitarem o presépio são capazes de repetir as mesmas palavras do Gabriel: “Ave, Maria, cheia de graça!”. Ela é bem-aventurada. É toda cheia de graça. É a escolhida.
Os anjinhos, faladores, alegres, ocupam posições variáveis nos presépios. São eles que se juntam para cantar e anunciar aos pastores o: “Glória in excelsis Deo!”. Paz na terra aos homens de boa vontade. Quanta Paz necessitamos em Imperatriz!
Mensageiros celestes de uma realidade terrena, os anjos do presépio dizem: Esta criança é a Palavra que ainda não fala, mas que já se vê. É o verbo encarnado que nos veio trazer a salvação.
(foto: Presépio de Fátima. Crédito: José Bispo)

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