sexta-feira, 7 de novembro de 2008

NOTA À IMPRENSA

Dom Washington Cruz
Arcebispo Metropolitano de Goiânia
Secretário do Regional Centro Oeste da CNBB



É incompleta e induz os fiéis à confusão matéria publicada no Jornal O Globo sobre a atuação da Pastoral da Aids no Regional Centro-Oeste da CNBB. Diferentemente do que se afirma lá, não há nenhum tipo de confronto entre a orientação oficial da Igreja e as atitudes dos agentes da referida pastoral. A Igreja não aceita, não propaga e não acha conveniente a distribuição de preservativos como o meio mais seguro de evitar o contágio do HIV. A Igreja considera que são desafios centrais no combate à aids: formação profunda, sob a luz da fé, da sexualidade humana, da orientação para a vivência da castidade e da fidelidade matrimonial.

A Ir. Margaret Hosty, entrevistada pelo jornal, é coordenadora da Pastoral da AIDS no Centro-Oeste e também dirige uma organização não-governamental que atende soropositivos e promove a luta de combate à aids. O fato de ela fazer parte dessas duas organizações cria certa ambigüidade em relação ao que ela disse, na reportagem, sobre os princípios da Pastoral da Aids, que não incentivam e nem dão suporte à distribuição de preservativos, e os da ONG, que tem outros compromissos com as políticas públicas de saúde do governo federal. A Ir. Margaret, no entanto, comunga com a posição da Igreja e acredita que a distribuição de preservativos não é eficaz para se evitar a expansão do contágio pelo HIV.

Goiânia, 6 de novembro de 2008

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